CONFISSÕES
São momentos de ansiedade os que vivo
Na espera daquele instante apenas
Para o qual só existe um motivo:
Ver-te, falar-te, segurar tuas mãos serenas.
Solitária, porém, permaneço completamente esquecida
Nas teias que eu própria teço, sofrendo mil emoções...
Entristeço-me e tortura-me a verdade que me traz vencida
Nada possuo, sou uma pobre rica de defeitos
Que apenas alimenta ilusões...
Se todavia um dia, me fosse permitido escolher
Entre ser o que sou e o que desejaria ser
Diria sem titubear, na certeza de bem expressar
Que no limbo de tuas vestes gostaria de me transformar.
Sentir-me presa a ti, não importa por vezes amarfanhada,
Privar contigo, do tempo a mínima fração...
Confesso, sem medo de errar, estaria realizada.
Um amor sincero, um devotado coração.
De quem na natureza é uma desdenhada
É tudo quanto pode ofertar esta pobre apaixonada.
São momentos de ansiedade os que vivo
Na espera daquele instante apenas
Para o qual só existe um motivo:
Ver-te, falar-te, segurar tuas mãos serenas.
Solitária, porém, permaneço completamente esquecida
Nas teias que eu própria teço, sofrendo mil emoções...
Entristeço-me e tortura-me a verdade que me traz vencida
Nada possuo, sou uma pobre rica de defeitos
Que apenas alimenta ilusões...
Se todavia um dia, me fosse permitido escolher
Entre ser o que sou e o que desejaria ser
Diria sem titubear, na certeza de bem expressar
Que no limbo de tuas vestes gostaria de me transformar.
Sentir-me presa a ti, não importa por vezes amarfanhada,
Privar contigo, do tempo a mínima fração...
Confesso, sem medo de errar, estaria realizada.
Um amor sincero, um devotado coração.
De quem na natureza é uma desdenhada
É tudo quanto pode ofertar esta pobre apaixonada.