Crueldade

A cada esquina, uma nova crueldade

A cada armadilha, um tirano em liberdade

A moça de família, culpa-se a puberdade

E assim vamos assistindo o show do sensasionalismo de repórteres covardes.

Sorrindo no ibope gargalhando da bondade

Muitos dólares na sutileza da maldade

Paletó e gravata versus turbante das Alcaidas

Na tela a desgraça, na esquina o corte de navalha!

As pátrias madrastas do Oriente

Os psicopatas nas esquinas posando de gente

As lágrimas se tornam feridas a quem não se revolta um dia...

"Malucos" serão chamados todos "eles" machucados pela vida,

Assediados sem palavras e auto estima

Limpa-se a ferida... cala-se com a covardia!

O sangue na alma permanece aos corpos que tem vida!

Fabiana Fernandes Perini
Enviado por Fabiana Fernandes Perini em 16/03/2011
Reeditado em 31/03/2013
Código do texto: T2851375
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