Foi-se o que nunca tive.

Foi-se o que nunca tive.

Restou o que sempre tive: dor.

Entre pedras caminhei, levando pedra pela cabeça.

Na alma, a esperança assassinada ainda grita, esperando por uma possível ressureição.

Meu mundo caiu no fosso fundo da maldade alheia.

Meu coração se perdeu na injúria da desigualdade.

E então, que foi-se o que nunca tive.

Partiu para longe a alegria que nunca possui.

Meu mundo caiu no fosso fundo da injustiça da desigualdade.

E eu nada vejo, além da maldade alheia de um mundo tão indiferente a dor de seus iguais.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 15/03/2011
Código do texto: T2850102
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.