A ALMA DE AGORA
A alma de agora é árdua e remete injúrias,
São fendas abertas por tudo que nunca foi dito,
São lágrimas desatadas que caem sozinhas,
É alma que adormece na incerteza de um renascer,
É coração que descansa no verso que por aqui divaga.
Adormeço ao som da minha música,
Que toco sozinha,
Quando o nada me abraça,
Vivenciando a ausência de cores e flores.
Sabes quais frutos cultivo em meu coração?
A inconstância,
A paz e o inferno,
Dessas letras incompreendidas que nunca se calam!