(Poema Sem Nome)
“Este é o ultimo adeus que ainda te dou,
Termina aqui a imensa trajetória
Que o teu destino sobre o meu traçou.” (J.G de Araújo)
Vi-a partir na estrada,
Chamei-a com as mãos em vão.
E ela partiu, quebrando todos os nossos destinos.
Ah... Futuros? Futuros foram desmantelados,
Momentos? Momentos foram dispersos
Por um vento irônico que caçoou.
Vi-a indo, sem adeus,
No fundo ouça a nossa canção,
Tentei esboçar “VOLTA!”, mas saiu o silencio.
Ah... O vento irônico só me trouxe o perfume dela,
E ela sumindo, partindo pra longe,
Desfazendo a trajetória que projetamos.
O futuro? Ah, quem deseja o futuro sem a pessoa amada?
Momentos? Quebram-se como vidros.
Ela partiu sem dizer adeus...
Deixou seu eco no silencio da casa,
Sua risada, sua voz, seu cheiro,
E partiu...
Nem voz saiu de mim,
Nenhum “VOLTA PRA MIM!”
Somente o irônico vento trazendo o perfume dela...