Indiferentes

Indiferentes

Tudo vai mal, e somos nobres indiferentes agora

Nunca pensei que fosse assim

Esse sentimento que brinda em nós

Era amor, agora é guerra

Carinho que nada, queremos é sobreviver

Os caçadores de cabeças atentos

E se aproveitam de nossas persistentes burradas

Estamos entregue as bruxas

Cada dia matando 100 leões

É o seu sangue que nos alimenta

É sua pela que nos esquenta

E todo pecado é banal

Não tememos

O arrependimento vem em sonhos

O inferno é tão perto

Um olhar, uma palavra

Não sei o por quê?

Mas parece não ter fim

O que éramos nós

Na inocência de um lar

Agora somos assim

Um pior que o outro

Certos, errados e indiferentes

Na medida em que

Só a fé nos salvará

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 15/03/2011
Código do texto: T2849557
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