Eu releio meus versos velhos

uma tentativa de encontrar

algo que me faça menos triste

que me desperte um sorriso

que me faça acreditar

que o amor ainda existe..



um consolo, um gole de aguardente

e a retrato de gente que inventei

pra bater papo e esquecer o presente,

passado e esta dor latente.

E as noticias dos jornais.



Tento reencontrar em outra esfera

Mágica e iluminada

A voz da serenata que neles

cantava meu amor só para mim.


E o arco iris que eu pintei

com o mesmo esmaltes das minhas

unhas felinas e fatais

E num desses versos sobreviver

aos meus temores infernais


preciso reinventar meus versos

Eles não me dão alento, nem descanso

Só me ferem com mais solidão

Estes versos mentirosos.


Cristhina Rangel.






Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 13/03/2011
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