Faca de dois Gumes
Tem algo me rasgando aqui por dentro
Sei que amor, mas me parece morte essa dor.
Amores!
Há amores que são paz
O meu não!
O meu quase sempre é guerra
revolta, revolução
Quase nunca é rendição.
E sempre salgado, insalubre
Parece sempre criminoso
Perversidade e cansaço.
Estamos sempre exaustos
de tentativas vãs.
Como soldados que marcham
sem saber pra onde vão.
Mas sabem que voltarão feridos
mais uma cicatriz em cada vinda.
É assim que me sinto.
Morrendo de amor, de mar
Sem jamais saciar a sede
desengasgar a dor que se confunde
entre covardia e virtude.
Tem algo me rasgando aqui por dentro
Sei que amor, mas me parece morte essa dor.
Amores!
Há amores que são paz
O meu não!
O meu quase sempre é guerra
revolta, revolução
Quase nunca é rendição.
E sempre salgado, insalubre
Parece sempre criminoso
Perversidade e cansaço.
Estamos sempre exaustos
de tentativas vãs.
Como soldados que marcham
sem saber pra onde vão.
Mas sabem que voltarão feridos
mais uma cicatriz em cada vinda.
É assim que me sinto.
Morrendo de amor, de mar
Sem jamais saciar a sede
desengasgar a dor que se confunde
entre covardia e virtude.