Sem voz.

Se não fosse pó eu juntaria cacos,

Seria-me fácil!

Pois, minha própria sombra

Digna de me perseguir, não tem frutos.

E nas noites esconde se em fitas.

Meus passos idem!

Não se esconde, mas não me mostra os atalhos.

Vejo minha sorte em minha visão

E azar em meus olhos, que teimam,

Em permanecer fechados.

Esta paz, meu assedio, meu vinho!

Ah! Garganta, se não fosse pó.

Seria-me fácil.

...........” Catarino Salvador “.

Postado no jornal o rebate, em 07/07/2008.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 09/03/2011
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