Sem voz.
Se não fosse pó eu juntaria cacos,
Seria-me fácil!
Pois, minha própria sombra
Digna de me perseguir, não tem frutos.
E nas noites esconde se em fitas.
Meus passos idem!
Não se esconde, mas não me mostra os atalhos.
Vejo minha sorte em minha visão
E azar em meus olhos, que teimam,
Em permanecer fechados.
Esta paz, meu assedio, meu vinho!
Ah! Garganta, se não fosse pó.
Seria-me fácil.
...........” Catarino Salvador “.
Postado no jornal o rebate, em 07/07/2008.