Morte Afinal
Rebaixado, caído em um canto
Ébrio, em prantos
Me deixe só
Quero morrer sozinho
Quando sair não faça barulho
Quero morrer em silêncio
Deixe-me arder em dor
Ao desdém do vento
Mas não se esqueça do que fui em vida
Cative a minha melhor lembrança
E esqueça os meus erros
Mas pense em mim
Deixe meu corpo enquanto ele fizer parte
Desta decadente paisagem
Quero morrer aqui
Na beira do rio
Onde as folhas secas do outono caem mortas
E são levadas para além do horizonte