Meu tempo
Eu sou uma falsa memória viva
Regurgito esperanças tragadas em surtos alegres
E me dissipo nesse presente instável
Correndo para o passado estagnado e ilusóriamente seguro
Quem me encontra hoje,
Conhece o ontem, o véu do amanhã.
E passam por mim, vão só passando
Eu? Eu fico aqui.
Nesse espaço atemporal em que construí
Meu amado castelo de lembranças forjadas.