Sofro.
Sofro
de não te ver,
de perder
os teus gestos
leves, suaves
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma
tácita, tão calma...
Sofro
de te perder,
por dias que parecem meses,
durante meses que parecem anos...
Venha regar o jardim dos meus enganos,
sentar nas árvores de tristes ramos.