O fim da estremosa rosada

Triste cena de ser vista,
uma estremosa florida ser cortada,
toda sua beleza e robustez pelo chão,
pela motoserra derrubada.

Sua ausência será sentida,
pelos amantes da natureza,
pássaros, borboletas e insetos,
desesperados por esse derradeiro,
infeliz futuro certeiro.

Companhia distante,
guardiã de muita sabedoria,
sua sombra não mais refrescará,
o calor forte do dia!

Em seus galhos não mais se verão,
pássaros felizes a gorjear,
borboletas coloridas,
felizes em ti a pousar.

Ao abrir minha janela,
somente muros verei,
com dor no coração,
sua formosura na minha mente,
sempre e eternamente terei!

Fato melancólico e dolorido,
ver tamanha indeferença,
tratar um ser tão especial,
como apenas um obstáculo,
que põe em risco a vida humana,
com sua simples presença!

Amiga querida de tantos anos,
sua energia e força nunca serão esquecidas!

Um poema é muito pouco,
para descrever você,
tão belo e iluminado ser,
abrigo de tanta vida!

Nessa pequena homenagem,
deixo registrado meu afeto e carinho,
perguntando-me até quando,
o ser humano será insensível,
e não aprenderá a ver,
todas as manifestações da Mãe natureza,
como também parte de seu ser?

Kunti


Kunti
Enviado por Kunti em 02/03/2011
Reeditado em 02/03/2011
Código do texto: T2823885
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