SILENCIO AMARGO
SILENCIO AMARGO
É minha busca no vazio da manhã
É a dor que ataca e fere como vilã
E deixa dores agudas em meu peito
Que grita, chora e sente-se desfeito
Sofro a angustia desse vasto sombrio
Do silêncio amargo que, como o frio
Faz-me tremer atado ao pensamento
A me corroer, mudo e sem contento
Essa cálida inquietude dói sufocante
E em seu desespero segue incessante
Vagando solitária na abissal escuridão
Queria poder, sem perder mais instante
Sair sem destino, neste mundo, errante
Na esperança reencontrar o seu coração