A Morte dos Versos

Se faltar magia em meus escritos,

Decretem morte aos meus versos!

Decerto pobre foi meu suplício...

Tanto quanto olhos que não entendem gestos!

Passa cortejo em passos mansos,

Direto ao choro que se aglomera...

Cai à tarde, já faz dias que não cai o canto

Feito pétalas que caem na primavera!

Mas logo que desenterraram a angústia,

Saíram tristes, mas primorosos versos!

Feliz o poeta por ter de volta sua astúcia...

Felizes dos olhos que entendem cada linha...

É como um olhar cego lendo tudo certo!

É como meu eu renascendo na escrivaninha!

08/12/2009

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 28/02/2011
Reeditado em 29/09/2016
Código do texto: T2820269
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