A Morte dos Versos
Se faltar magia em meus escritos,
Decretem morte aos meus versos!
Decerto pobre foi meu suplício...
Tanto quanto olhos que não entendem gestos!
Passa cortejo em passos mansos,
Direto ao choro que se aglomera...
Cai à tarde, já faz dias que não cai o canto
Feito pétalas que caem na primavera!
Mas logo que desenterraram a angústia,
Saíram tristes, mas primorosos versos!
Feliz o poeta por ter de volta sua astúcia...
Felizes dos olhos que entendem cada linha...
É como um olhar cego lendo tudo certo!
É como meu eu renascendo na escrivaninha!
08/12/2009