INFELICIDADE

Tenho me sentido tão só...

A cabeça parece por vezes dar um nó

E eu quero fugir pra bem longe

Pra algum lugar que não sei onde;

Que amigos, que pessoas, que seres

Estão beirando o domínio dos poderes

De me fazer feliz, feliz como eu queria?

Mas e aí, onde está minha oclusa felicidade?

Nos autos da minha patética, incoercível, liberdade

Se eu nem mesmo sei, se sendo feliz o que faria?

Ou ainda desconhecesse o que eu sentiria?

Mas antes descobrir

Antes poder, querer, tentar sentir...

Que uma inépcia de infelicidade tardia.

PRISCILLA PAIXÃO
Enviado por PRISCILLA PAIXÃO em 22/02/2011
Código do texto: T2809038
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