INFELICIDADE
Tenho me sentido tão só...
A cabeça parece por vezes dar um nó
E eu quero fugir pra bem longe
Pra algum lugar que não sei onde;
Que amigos, que pessoas, que seres
Estão beirando o domínio dos poderes
De me fazer feliz, feliz como eu queria?
Mas e aí, onde está minha oclusa felicidade?
Nos autos da minha patética, incoercível, liberdade
Se eu nem mesmo sei, se sendo feliz o que faria?
Ou ainda desconhecesse o que eu sentiria?
Mas antes descobrir
Antes poder, querer, tentar sentir...
Que uma inépcia de infelicidade tardia.