O Descontente

Quanto engano;

quanto desânimo;

quanta frieza roubando meu ânimo.

Levanto-me na madrugada

com os barulhos das folhas a cair,

engano meu, era apenas meu coração

palpitando em uma velocidade desordenada

roubando a minha emoção.

Não sei dizer quem sou

pois, engano-me todo instante

como posso dizer que sou forte?

se até meu coração me leva a morte!

Lagrimas inesperadas rolam sobre minha face

descontentamento do invisível tira meu sono

risos quase que não sei mais o que são

até quando me enganarei comigo mesmo?

O comum não me alegra mais

Novidades estão difíceis

infectado estou

com o vírus que a mídia disseminou.

Mais de uma coisa eu tenho certeza

a solução esta nas minhas mãos

lutarei com a minha cabeça e meu entendimento

e não mais com o coração.

Danilo Matos
Enviado por Danilo Matos em 22/02/2011
Código do texto: T2808001