COMO FAZIA FRIO...
Seu corpo gelado, no meu se encostava,
e muito mal escutei, o que murmurava,
naquela noite, como fazia frio...
Coberto pelos jornais, muito mal te ouvia,
as palavras de carinhos, que então dizia,
lembro, o calor de nossos corpos, nos uniu...
Naquela noite...Como fez frio...
Recordo, cobria com suas mãos meu punho,
e na madrugada daquele mes de junho,
buscava mos no outro, do frio, a proteção...
Bem próximo, na calçada, a geada tudo cobria,
e hoje aqui sozinho, recordamdo aquele dia,
que nunca mais saiu, de minha imaginação....
Mas como fazia frio...
Te perdoaria, amor, até se fosse uma overdose,
mas não foi, foi a maldita tuberculose,
que tão nova...para o céu te levou....
Que frio...
Apesar da pobreza, do feliz casal de amigos,
foi dividida, a vida dos dois mendigos...
Nessa noite fria, só eu, perambulando estou....
Como fazia frio....
Hoje, carrego comigo esse imenso vazio....
MORREU COM ELA MEU CORAÇÃO....
...Estou tentando, passar para essa poesia,
o calor de nossos corpos, na noite tão fria....
MAS LÁGRIMAS ENCOBREM MINHA VISÃO....
Naquela noite, como fazia frio...
Hoje, tenho um corpo que não aquece,
tenho aqui, um coração que não esquece....
nesse deserto da vida, sei... me perdi...
Já não vejo nenhuma luz acesa...
E perguntando a natureza,
o que é, que estou fazendo aqui?
COMO FAZIA FRIO...
Seu corpo gelado, no meu se encostava,
e muito mal escutei, o que murmurava,
naquela noite, como fazia frio...
Coberto pelos jornais, muito mal te ouvia,
as palavras de carinhos, que então dizia,
lembro, o calor de nossos corpos, nos uniu...
Naquela noite...Como fez frio...
Recordo, cobria com suas mãos meu punho,
e na madrugada daquele mes de junho,
buscava mos no outro, do frio, a proteção...
Bem próximo, na calçada, a geada tudo cobria,
e hoje aqui sozinho, recordamdo aquele dia,
que nunca mais saiu, de minha imaginação....
Mas como fazia frio...
Te perdoaria, amor, até se fosse uma overdose,
mas não foi, foi a maldita tuberculose,
que tão nova...para o céu te levou....
Que frio...
Apesar da pobreza, do feliz casal de amigos,
foi dividida, a vida dos dois mendigos...
Nessa noite fria, só eu, perambulando estou....
Como fazia frio....
Hoje, carrego comigo esse imenso vazio....
MORREU COM ELA MEU CORAÇÃO....
...Estou tentando, passar para essa poesia,
o calor de nossos corpos, na noite tão fria....
MAS LÁGRIMAS ENCOBREM MINHA VISÃO....
Naquela noite, como fazia frio...
Hoje, tenho um corpo que não aquece,
tenho aqui, um coração que não esquece....
nesse deserto da vida, sei... me perdi...
Já não vejo nenhuma luz acesa...
E perguntando a natureza,
o que é, que estou fazendo aqui?
COMO FAZIA FRIO...