Morrendo de novo.
A dor adormecida desperta novamente
Surge em uma noite calma ,silenciosa...
Pesadelos tomam conta desta mente escravizada por ilusões
Lamentar não expulsará eles e nem lhe trará conforto
Lágrimas jamais comoveram a platéia que clama por mais e mais sofrimento
O chicote desce novamente sobre os ossos fracos e cansados
Seu odor atraí a morte ,mas ela assiste calma a mais uma de suas passagens pelo matadouro
Olhos vidrados nos rostos insandecidos,nas gargalhadas histéricas,nos aplausos que pedem:"Mais,mais,mais!!!!"
Teus gemidos hipnotizam o macabro público que espera o desfecho desta noite
Afogado no próprio sangue,morrendo noite após noite
Ciente de que ninguém sentirá tua ausência,pois jamais foi notado
Não se pode ser alguém ,quando nem ao menos se existe...!