Carrancudas rugas.
As margem de um rio,
Nas águas a correr,
Meu sentimento viu,
O desdeixo de um viver.
Porque do seu reflexo,
Buscava um rosto juvenil.
Mas, notei triste e perplexo,
Carrancudas rugas mil.
Uma lágrima rolou,
Caiu na terra do barranco,
E lentamente virou,
Num lamaçal de pranto.
E transformou meu sonho,
Num degradante fim.
Mas que regato medonho,
Que ele trouxe pra mim.