Dias e noites.

Novamente à noite, e eu entendo que à tarde já morreu. E esperançoso fico que todas as minhas tristezas, desilusões, fiquem para sempre enterradas neste dia que agora feneceu.

E neste escuro que o tempo me oferece deito e me entrego nos braços da madrugada, pois sinto que é nos sonhos que poderei fazer novos pedidos para me tornar feliz. Mas entre o adormecer e o alvorecer, percebo que o tempo é pouco, pouco para tudo que quero pedir apesar deste tudo ser apenas ter novamente você, mas se não puder ser atendido neste meu sonhar, terei, que mesmo a contra gosto, ressuscitar aquela tarde anterior, pois ainda que esteja ela carregada de melancolia, de sonhos criados pela minha fantasia, ainda preciso dela para continuar a viver, e continuar tem sido apenas ver o sol aparecer, ou pressentir que à tarde vai de encontro à noite que a faz morrer, e morrer a cada novo dia, ao perceber que meu sonho não foi possível ainda de acontecer.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 12/02/2011
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