PÃO, AGUA E BEIJO
Vivo intensamente cada ósculo
como se fosse o último desejo.
Não tenho medo, sou resignada
a ficar com as bordas do amor.
Daquelas que sobram do bolo
queimado, posto de lado,
logo depois embolorado.
Não temo a prisão perpétua,
estás comigo, só eu te vejo.
Caminhas do meu lado,
chamando me de maluca.
Estou condenada a clausura,
vivendo a pão, água e beijo.
E nem assim me arrependo.
Vivo intensamente cada ósculo
como se fosse o último desejo.
Não tenho medo, sou resignada
a ficar com as bordas do amor.
Daquelas que sobram do bolo
queimado, posto de lado,
logo depois embolorado.
Não temo a prisão perpétua,
estás comigo, só eu te vejo.
Caminhas do meu lado,
chamando me de maluca.
Estou condenada a clausura,
vivendo a pão, água e beijo.
E nem assim me arrependo.