Tórrido desejo.

Pela janela, essa chuva cálida

penetra em minha pele pálida,

queimando meu corpo, hoje solitário,

o qual um dia, por amor, proclamei de santuário.

No infindante silêncio eu pereço,

junto à solidão que mereço.

Sinto muito, mas eu desisti;

se meu destino era perder-te, preferi partir.

A felicidade está nos olhos de quem procura,

mas o semblante desta noite escura,

infelizmente não me deixa enxergar.

Ainda sinto toda dor que me martiriza

e esta ferida que não cicatriza,

hoje me impede de tentar te amar.

Pain
Enviado por Pain em 09/02/2011
Código do texto: T2781946
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