Tristeza
Tanto tempo e o desgosto é renovado
Tal qual o orvalho de manhãs invernais
De que me vale o destino,
se o próprio é incerto
e a vida é curta?
afogo-me, então em mágoas que criei por toda a vida
Sorrir de que me vale se, por si vão-se os dias
em que eu mais queria sentimento?
Para que ter uma vida, se da felicidade não
posso gozar?
São tantas perguntas sem respostas
São tantos amores sem amores...
Histórias sem conteúdo...
Momentos lúcidos sem lucidez...
Distância sem esperança..
E um corpo sem uma alma.
Estela Maris "2006"