Tristeza

Tanto tempo e o desgosto é renovado

Tal qual o orvalho de manhãs invernais

De que me vale o destino,

se o próprio é incerto

e a vida é curta?

afogo-me, então em mágoas que criei por toda a vida

Sorrir de que me vale se, por si vão-se os dias

em que eu mais queria sentimento?

Para que ter uma vida, se da felicidade não

posso gozar?

São tantas perguntas sem respostas

São tantos amores sem amores...

Histórias sem conteúdo...

Momentos lúcidos sem lucidez...

Distância sem esperança..

E um corpo sem uma alma.

Estela Maris "2006"

ESTELA MARIS SC
Enviado por ESTELA MARIS SC em 04/02/2011
Reeditado em 03/11/2020
Código do texto: T2772529
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