O A L C O Ó L A T R A.
Lá se vai mais um cigarro,
mais um trago.
Mais um gole
da maldida cachaça,
que me mata.
Sóbrio,nunca estou.
Tornei um ébrio,
um alcoólatra,um lixo.
Não te culpo
sou um facassado,um covarde.
Sou um verme em vida
na triste vida,que estou levando.
Nas espirais,vejo teu rosto flutuando.
A cada gole,
eu chamo seu nome.
Me perdoe,IVONE
Ou será, MARIA?
Já nem me lembro mais,
tanto faz.
Tornei-me um incapaz
jogado num canto de calçada
com a vida degradada.
Ainda sonho,que minha amada
um dia venha me dar a mão,
me resgatar desta mazela que estou.
E cuidar de mim,
se ela tiver coração.
Caso contrário,será esse o meu fim.
Escrito em 03/02/2011