A margem da vida

TEM HORA QUE A GENTE FAZ PLANO

E VARRE A TRISTEZA PRA DEBAIXO DO PANO.

(Celso Sisto)

Caminho pela vida, na contramão

As pessoas passam e não me vêem

Tento chamar a atenção

Ganho um olhar de desdém

Tal situação me transgride

Ao buscar um enleio, encontro engano

Esse orgulho me agride

Ao decifrar o coração humano

Sinto-me apática, sem vontade de orar

Passei da ilusão para eterna solidão

O sol ilumina meu olhar

Que falta me faz uma paixão!

Sinto saudade da quimera

Que foi marginalizada

Na ultima primavera

Mesmo assim, ainda espero

Buscar o valor realizado

De um sorriso de criança

Para sanar a dor desse marginalizado

Angeluar
Enviado por Angeluar em 31/01/2011
Reeditado em 31/01/2011
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