A margem da vida
TEM HORA QUE A GENTE FAZ PLANO
E VARRE A TRISTEZA PRA DEBAIXO DO PANO.
(Celso Sisto)
Caminho pela vida, na contramão
As pessoas passam e não me vêem
Tento chamar a atenção
Ganho um olhar de desdém
Tal situação me transgride
Ao buscar um enleio, encontro engano
Esse orgulho me agride
Ao decifrar o coração humano
Sinto-me apática, sem vontade de orar
Passei da ilusão para eterna solidão
O sol ilumina meu olhar
Que falta me faz uma paixão!
Sinto saudade da quimera
Que foi marginalizada
Na ultima primavera
Mesmo assim, ainda espero
Buscar o valor realizado
De um sorriso de criança
Para sanar a dor desse marginalizado