Ainda uma vez: Silêncio!
Quantas vezes chorar?
Quantas lembranças devo guardar?
Silenciar: A quietude das coisas!
A vida passa... Sufoca.
Numa fração de segundos o agora vira o antes,
O antes agora depois.
Acaba, então, o instante;
Acaba a brincadeira.
Partem eternos os momentos.
Parece que as memórias são varridas pelo vento.
Para o tempo... Para!
Carrega pessoas!
Condensa lembranças!
Ao fim um corpo vazio;
Uma alma no espaço da liberdade.
O silêncio...
O silêncio...
Ainda uma vez: O silêncio!
E no desabafo: O peito cansado;
E no dia: Meu suspiro!
E na rotina: A eterna falta!
Partem os momento / Partem as coisas / Partem as pessoas.
Uma homenagem sofrida ao meu tio Gidásio que morreu ontem (22/11/2011) vitima do trânsito.