INGRATA
Estava ansioso e ao ve-lo, de pronto lhe adentrei.
Andando vi as paissegens passar.
Eis que num momento eu a vi.
Mas ao me aproximar notei que não era ela.
E assim vi outro, mais outra,
e tambem não era ela.
Preocupado, porem desviei o olhar e a vi.
Linda mulher, de pé quase a minha frente.
Como se do nada saisse,
ali estava parada.
Com um olhar guloso,
passiei por seus verdes olhos.
Em seus lábio carnudos, de cor carmin,
pude furtar-lhe um beijo.
Por seu colo debrucei meus o0lhos.
E por seu corpo escultural,
sonhei maravilhas.
Mas eis que derrepente eu a vi.
Ali... Estática... Fria...
Ela estava a me esperar.
Me aproximava sem saber o que fazer.
Ir ao seu encontro ou ficar,
admirando esta beleza de mulher.
Mas ao pensar e sentir,
vi a responsabilidade, que, a atenção me chamava.
E assim com o coração partido,
neste devaneio juvenil, fui ao encontro dela.
Me senti esmorecer,
mas não tinha como fugir.
Meu compromisso era mais forte,
pois eu tinha que descer,
nesta PARADA INGRATA.