Chuvas,cascatas de dor...

    Meus olhos são pássaros atônitos ...
   Antigas janelas de sonhos
  agora  se debruçam  sobre lama,
  turvam a tarde, esta fria donzela...
   Atônitas também estão as pedras.
  E deslocadas e chorosas...
  Mágoa (má_água),desce a  encosta...
   Raizes expostas,
  florinhas pulsam aínda, indômitas,
  teimam na coloração...
  Flõres encarnadas, entre espinhos,
  e  fôlhas e barro e gente
  e  restos de esperança,
  clamam...
   Vem do céu o castigo
   ou do criminoso olvido?
      Silêncio de prece...