Sonho reincidente
Toda noite eu te sonho em meus caminhos.
A chuva é forte e o frio provoca arrepios.
Se achegas com olhar desnudo, não sorris,
apenas olhas minhas curvas e acenas querer me tocar.
Apavoro-me e a te implorar isso não acontecer
por saber o depois, quando viras as costas
deixando-me trôpega de amor, iludida, dolorida
sangrando uma alma que adoece ao teu toque
em fazer-me pensar que me amas e...
Novamente me enganas.
Só queres se beneficiar sequestrar meu querer, me cativar.
Como se uma blusa que se usa, suja e depois joga-se fora,
vais embora sem olhar pra trás, sem saudade,
sem inteiros, sem metades, sem remorso,_ simplesmente vais.
Sempre sonho esse triste sonhar e enlouqueço,
por saber ser esse sonho o meu acordar,
então, novamente, adormeço.
Edna Fialho
Toda noite eu te sonho em meus caminhos.
A chuva é forte e o frio provoca arrepios.
Se achegas com olhar desnudo, não sorris,
apenas olhas minhas curvas e acenas querer me tocar.
Apavoro-me e a te implorar isso não acontecer
por saber o depois, quando viras as costas
deixando-me trôpega de amor, iludida, dolorida
sangrando uma alma que adoece ao teu toque
em fazer-me pensar que me amas e...
Novamente me enganas.
Só queres se beneficiar sequestrar meu querer, me cativar.
Como se uma blusa que se usa, suja e depois joga-se fora,
vais embora sem olhar pra trás, sem saudade,
sem inteiros, sem metades, sem remorso,_ simplesmente vais.
Sempre sonho esse triste sonhar e enlouqueço,
por saber ser esse sonho o meu acordar,
então, novamente, adormeço.
Edna Fialho