POR ÁGUA ABAIXO
Ao Atlântico sul
Nuvens convergem
Pesadas de dor.
Sobre montanhas
Derramam com força
Líquidas dores
Densas, intensas
Sem tréguas, sem dó.
Que ferem, devastam
Derrubam e arrastam
Casas, famílias,
Pontes, estradas
Plantações e animais.
No colo da noite
De casa em casa
A morte passeia
Cruel, soberana.
E os gritos de horrores
Sem ecos se calam
No berço de lama.
Há gente perdida
Sem rumo, sem volta.
Há vidas quebradas
Desaparecidas.
Há almas feridas
Pedindo socorro.
E sonhos levados
Por água abaixo
Na correnteza dos morros.
Enchentes em SP, RJ e MG – jan. 2011.
Imagem: Google
Ao Atlântico sul
Nuvens convergem
Pesadas de dor.
Sobre montanhas
Derramam com força
Líquidas dores
Densas, intensas
Sem tréguas, sem dó.
Que ferem, devastam
Derrubam e arrastam
Casas, famílias,
Pontes, estradas
Plantações e animais.
No colo da noite
De casa em casa
A morte passeia
Cruel, soberana.
E os gritos de horrores
Sem ecos se calam
No berço de lama.
Há gente perdida
Sem rumo, sem volta.
Há vidas quebradas
Desaparecidas.
Há almas feridas
Pedindo socorro.
E sonhos levados
Por água abaixo
Na correnteza dos morros.
Enchentes em SP, RJ e MG – jan. 2011.
Imagem: Google