Meu céu era você
Das vãns palavras que profiro
Por piores que sejam as interpretações dos meus silencios
Profiro monossilabicamente minha tristeza
E a jogo em morro ingrime
Para que não voltes
Para que não me atormente em teu retorno
Pois sei que sabes o caminho de volta
Conhece sua morada
Sua morada em mim
Despejada em lagrimas
Tantas vezes caida rosto a fora
Marcando o peito com tinta sangue
E eu que acreditei em histórias hipócritas e lineares
De promessas não cumpridas
Dos beijos que me daria
E que me libertaria de um sono profundo
Sim, fui ingenuo em acreditar na felicidade
E acreditei que a possuia em seus braços
E que quando me abraça-se
Me libertaria da tristeza, e meu sol iria brilhar
Mas ao cair da noite, descobri que irreal era a fantasia que criaste
Que enfeitaste com estrelas
Para que eu acreditasse
Que o meu céu era você