Meu céu era você

Das vãns palavras que profiro

Por piores que sejam as interpretações dos meus silencios

Profiro monossilabicamente minha tristeza

E a jogo em morro ingrime

Para que não voltes

Para que não me atormente em teu retorno

Pois sei que sabes o caminho de volta

Conhece sua morada

Sua morada em mim

Despejada em lagrimas

Tantas vezes caida rosto a fora

Marcando o peito com tinta sangue

E eu que acreditei em histórias hipócritas e lineares

De promessas não cumpridas

Dos beijos que me daria

E que me libertaria de um sono profundo

Sim, fui ingenuo em acreditar na felicidade

E acreditei que a possuia em seus braços

E que quando me abraça-se

Me libertaria da tristeza, e meu sol iria brilhar

Mas ao cair da noite, descobri que irreal era a fantasia que criaste

Que enfeitaste com estrelas

Para que eu acreditasse

Que o meu céu era você

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 16/01/2011
Código do texto: T2732265
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