SERENAMENTE


NO SERENO
LENTO
E PLENO
ME VOU.

NO SERENO
FRIO
CONTORÇO-ME
DE DOR.

NO SERENO
MADRIGAL
ME RUBORIZO
SEM COR.

NO SERENO
AMENO
PROCURO
ACENO.

NO SERENO
NO CHUVISCO
NO RESPINGAR
DAS HORAS
E DAS GOTAS
EU ESCUTO
LÁ LONGE
UM GRITO TORPE
ME FAZ VER
QUE NÃO TENHO
MESMO SORTE.
 
Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 14/01/2011
Reeditado em 15/01/2011
Código do texto: T2729691
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