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C*A*O*S!

 

 

Céu escureceu

A chuva chegou

A terra cedeu

O caos se formou...

A crença morreu

O rio se agitou

A lama desceu

A fé sepultou...

Tudo que se ouviu

Foi grito de dor

Sentido, sombrio,

Avassalador!

O tempo não passa

P’ra quem se aviltou

Tragédia, desgraça,

A vida findou!

As ruas e praças

A água levou

E, frente à devassa,

Tudo se calou!

A mãe natureza

Com juros, cobrou.

De tanta tristeza

O homem chorou...

 

(Milla Pereira)



Em homenagem às vitimas

e sobreviventes

do caos instalado

na região serrana

do Rio de Janeiro.

A todos, os meus sentimentos
e solidariedade!
Que Deus os proteja e abençoe!

(Milla)





Recebi, por e-mail, do amigo poeta

Vantuilio Gonçalves,

o qual encontra-se adoentado

porém,  reuniu forças para escrever

esta maravilhosa interação poética.

Obrigada, de coração, amigo!

Desejo que tua saúde se restabeleça

e que retornes para nos alegrar

com sua poesia encantada.

Beijos

 

(Milla)

 

 

Mensagem:
INTERAÇÃO
 
 
A mãe natureza
sua mão despontou,
sem riso
e sem graça
bons sonhos levou...
Ceifou as vontade
e sonho vividos,
levou a esperança
de um povo sofrido...
A lama escorrida levou ilusões,
Cortou perna e corpos
matou corações;
Sem riso e sem graça
transpôs aos valões...
A fé sepultados se vê na Tv.
E o choro inane
de um lindo bebê.
 Com um riso inocente
um novo renascer...
E assim segue a vida
de sonhos banidos,
e a mãe natureza de olhos afidos
A espera que o Homem
venha dar-lhe ouvidos.

 

(Vantuilio Gonçalves)