Sei que, a alguns, soo como repetitivo,
Por insistir em chamar atenção,
Para o processo evolutivo,
Determinado pela imensidão.
 
É proposital!
Repito-me, sim,
Até sentir em mim,
Que falei o suficiente,
Do essencial!
Do que acredito como iminente...
Indiscutivelmente importante,
Incontestavelmente relevante.
 
As imagens vindas de Teresópolis, deixaram-me, completamente arrasado.
Só quem viu uma tragédia de perto, como eu,
Pode ter uma noção,
Da dimensão,
Do que, ali, aconteceu!
Mas, amigos, tudo já estava anunciado.
Nas regiões sul e sudeste, o clima vem piorando,
Vem se desequilibrando,
Descaradamente,
Abertamente!
 
Não é necessário ser um geólogo,
Ou um teólogo,
Para perceber essa mudança terrível,
Mas, desafortunadamente, previsível!
Os invernos mais frios, mais lentos...
O sol mais quente,
Secas eloquentes!
Temporais mais violentos...
Enchentes,
Desmoronamentos!
 
E a insensatez humana,
Montando sua campana!!
 
Até quando vamos insistir nessa postura,
De ignorar as leis básicas da altura!
Até quando o ópio
Da ambição,
Vai ignorar o óbvio,
A razão!
As construções em encostas ferem leis primordiais,
Das regras planetárias básicas, essenciais!
Na atualidade, através dos meios de comunicação,
Foi conspurcado o direito à ignorância, da população.
 
Todos que estão em área de risco,
Sabem que estão correndo perigo.
 
A culpa é geral,
Não é só governamental.
É comportamental,
Cultural!
O cidadão tem que resgatar o bom senso
Oculto pela bandeira, ora da pobreza...
...Ora da avareza!
A enxurrada é de falta de discernimento.
O resultado é a cena aterradora,
A tristeza avassaladora!

Até quando, meus amigos,
Vamos ignorar os universais signos!
 

   
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 13/01/2011
Reeditado em 13/01/2011
Código do texto: T2726348