Pérfido
Fudigo em meio a noite cinzenta
Acordado na bela madrugada sangrenta
Nas sombras de bombas
Que da guerra herdará as sombras
Procaz vejo a lua
Paulatinamente afundar-se no mar
Os peixes acalmar
E reluzir o brilhante mar
Sotoponho de uma pedra ponho minhas mãos
Escondo-as pelo fulvo de sua coloração
Puxo-as e sujas de areia vejo que estão
Pérfido minto que acredito no brilhantismo do luar
Minhas lagrimas rolam silenciosas
Tentando me fazer acreditar.