SOFRO

Sofro

a sofreguidão

de quem não come há muito.

E passo

passos débeis

inseguros.

Tu finges que não vês

vais adiante

e eu fico

mais sozinho do que nunca.

Leiria, Portugal

Orlando Caetano
Enviado por Orlando Caetano em 24/10/2006
Reeditado em 24/10/2006
Código do texto: T272465