ÂNSIA DE PENSAR

Mente fria
Idolatria
Vara a noite
A revelia
Sem importar
Com negro olhar
Que a tudo
Espia... Contrastando
Ao olhar azul
Que denuncia, evidencia
Total estado de assimetria
Eis que revejo...
Infiel sobejo
Entre verde olhar,
E sinto falta do abstrato
Arquejando paulatinamente
Distorcidas imagens
Entre pastagens e estiagens
Errantes, relvas e horizontes
E correr do tempo crucial
Vejo-me inerte e impotente
Entre o bem e o mal
Percebo que tal dilema é o sinal
De que estou prestes a violar
Aquela antiga ânsia de pensar
Em eternizar o que nunca vem pra ficar.
Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 10/01/2011
Código do texto: T2719654
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