Cinzas de Rosas
Sozinho, deitado no canto do quarto,
Silêncio, nas ruas nenhum barulho.
Não vejo ninguém, solitário eu aguardo,
Dor na alma, feriram meu orgulho.
Todos se foram, não sobrou ninguém,
O medo toma conta do meu ser.
Alguém se aproxima, uma imagem
Mais cedo ou mais tarde irá aparecer.
Pétalas espalhadas pelo chão.
Sangue derramando como suor.
Lágrimas banhando a solidão.
Acho que nunca me senti pior.
Sorrir não consigo, nem sinto mais vontade,
Se foram alegrias, amizades prestigiosas,
Não posso mais esperar sua generosidade,
Durmo, dentre as cinzas das suas rosas.