obsessão
Infindo é este querer que trago em mim
Por teu prazer que se tornou inevitável
Rasgando-me razão e os sentidos
Vem alastrando minhas entranhas como praga
Faz-me insana almejando esta luxúria
Das lembranças que te guardo em minha mente
Sendo vital nesta minha desventura
Não te lembrar é faltar-me o alimento
Então sustento a saudade que me toma
Assim bebendo-te em goles de angústia
Vou brindando com meu próprio abandono
Suprindo a dor que se vale as minhas custas
E assim jogada a esmo, sem ventura
Vou anelando pelos ternos beijos teus
Mesmo sabendo que árdua é esta luta
De esquecer-te para sempre amor meu
Patty ramos 04/01/2011