À ISABELLE
Dai-me morfina ou deixe-me morrer.
Reduzido a nada, sou mágoa,
Dor e câncer. Será que não vês?
Oh, doce Isabelle, eis a minha sina:
Todo Maldito tem que sofrer
E minh'alma já estava condenada
'Inda mesmo antes d'eu nascer.
Doce irmã de face divina,
Já não mais tenho sede,
Sou apenas delírio de um ser.
A morte não me será martírio,
Mas, crede, um sublime prazer.
Dai-me morfina ou deixe-me morrer.
>>KCOS<<