À ISABELLE

Dai-me morfina ou deixe-me morrer.

Reduzido a nada, sou mágoa,

Dor e câncer. Será que não vês?

Oh, doce Isabelle, eis a minha sina:

Todo Maldito tem que sofrer

E minh'alma já estava condenada

'Inda mesmo antes d'eu nascer.

Doce irmã de face divina,

Já não mais tenho sede,

Sou apenas delírio de um ser.

A morte não me será martírio,

Mas, crede, um sublime prazer.

Dai-me morfina ou deixe-me morrer.

>>KCOS<<

Karlla Caroline
Enviado por Karlla Caroline em 02/01/2011
Reeditado em 02/01/2011
Código do texto: T2705635
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