Não Há Nada


Não há flor, amor
Não há nada,
há  somente este amargor!

Não há deleite algum e nem
enfeite pra minha vida ataviar
Não há ninguém, amor,
que eu aceite colocar em teu lugar

Não há sequer um brilho,
Nem há sonhos, meu amor, para sonhar
Não há fantasia, amor
Ou um sorriso, amor,
Nem uma música
que me possa alegrar.

Não há nada, amor, que
faça a minha alma sorrir.
Desde que te foste,
não há como definir
o vazio que tomou conta de mim...


Ariadne Cavalcante
Rio de Janeiro, 30.10.10




Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 02/01/2011
Reeditado em 19/06/2012
Código do texto: T2704870
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