À caminho da morte
Na maior pista que já vi
Piso no acelerador.
Será que há alguém ali?
Apenas um senhor.
Com a velocidade
Ele se aproxima rapidamente,
Será que é da cidade,
Ou um indigente?
Paro e me pergunto
E de resposta diz ser o senhor do tempo
Que faz as coisas acontecerem,
As flores florescerem.
_O senhor é Deus?
_Ah não minha querida,
Sou o sangue da sua ferida.
_Socorro!
_Não há mais o que temer,
Apenas para a morte tem de se render.
Sou o Senhor da morte e você minha vítima,
Quem sabe da próxima vez não acelera na pista.