Razões.
Transpondo em fantasia o que era verdade,
Você transforma o que é verdade em falsidade,
E o falsificador alheio aos próprios medos derruba seus melhores ao solo,
E as mãos de tão sujas mancham o papel,
Que já foi branco e inocente...
Gotas vermelhas de sangue respingam sobre o caminho que já foi percorrido,
A mente menti, o corpo padece,
E o coração que já foi nobre empobrece,
A os que duvidam de você,
Como questiona-los se você concorda?
E com a corda suja dos seus medos você suicida,
Caminha tropeçando em erros, e não desvia o destino,
Diz que é sóbrio, e bêbedo responde a provocações sem sentido,
Sente-se glorioso quando vence os fracos,
Sente-se injustiçado quando perde para os fortes,
Desiste antes de tentar, e sem justificativa tenta justificar,
E qual a razão de existir, se você não encontrar razão para suas razoes ?