MASMORRA


De nada adianta falar ao teu ouvido
De nada adianta, não escutas!?

Como bloco de gelo.
Como coração petrificado
Sem vida
Sem pulsação.

Não respondes as minhas preces...
Inerte permanece do meu lado
Sem atitudes.

Aprofunda-me mais e mais nesta masmorra
Fria, calculada, labiríntica.

Quiçá murmúrios alentasse minha alma
Murmúrios teus
Duros ou amaciados pela talvez sensibilidade do teu ser.

Escuta o que tenho a dizer!
Murmura então!

Escancara esta porta,
Expõe sentimentos se é que os tem,

Se não, te afasta de mim.
Sou lago repleto de dias.
Dias intensos não apenas no dar.
Também no receber...

 
 
Jorgely Alves Feitosa
Enviado por Jorgely Alves Feitosa em 21/12/2010
Reeditado em 08/10/2018
Código do texto: T2684497
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