NEM SEI...

NÃO PERTENÇO A NENHUM LUGAR,

PERCEBO

POR AQUI E POR ALI,

VIM ANDANDO

E

AGORA?

MAIS UMA VEZ SÓ AO SOL INCLEMENTE

QUE ME CASTIGA,

AO INVÉS DE ACARICIAR.

É VERÃO!

ESTAÇÃO DE MINHA FELICIDADE!

E, EU AQUI,

DESLOCADO,

SEM LUGAR,A VAGAR A ESMO.

NÃO SEI O QUE ESPERO...

NEM SEI SE REALMENTE ESPERO...

NADA VALE UMA VIDA.

SÓ UMA VIDA VALE UMA VIDA.

E A DOR DO MUNDO JUSTIFICA ESSA DOR CRUEL,

AO FUNDO.

TENHO OS OLHOS BAÇOS, NESSE MOMENTO.

E O QUE ESPERAM DE MIM?

O QUE A VIDA ME RESERVOU?

TANTO SINTO

QUE DESTÔO DO TODO,

PENSO ASSIM NESSA MADRUGADA INSONE.

NÃO SEI SE CUMPRIREI O QUE ESPERAM DE MIM...

NEM SEI SE ESPERAM, NEM SEI SE TAMBÉM ESPERO,

NEM SEI...

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 17/12/2010
Código do texto: T2676537
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