POETA
À tarde repicava o sino do campo santo
Mais um corpo indo para sua última morada sem pranto.
O ataúde em cima de um carrinho com o coveiro empurrando
Uma solitária senhora de roupa preta acompanhando.
Quem será, indagava alguém? Será que não tinha ninguém?
Responderam: - só aquela que acompanha, a mãe, nada mais além
Era um louco dizia uns poucos que a conheciam.
Só escrevia poesias nada mais fazia....
Ganhava tão pouco por isso era considerado louco
Mas a mãe tinha orgulho do filho poeta
E o apoiava todo o tempo em que viveu
E agora estava ali para o seu último adeus.
À tarde repicava o sino do campo santo
Mais um corpo indo para sua última morada sem pranto.
O ataúde em cima de um carrinho com o coveiro empurrando
Uma solitária senhora de roupa preta acompanhando.
Quem será, indagava alguém? Será que não tinha ninguém?
Responderam: - só aquela que acompanha, a mãe, nada mais além
Era um louco dizia uns poucos que a conheciam.
Só escrevia poesias nada mais fazia....
Ganhava tão pouco por isso era considerado louco
Mas a mãe tinha orgulho do filho poeta
E o apoiava todo o tempo em que viveu
E agora estava ali para o seu último adeus.