A dor da partida...!
Despedidas silenciosas...
Olhares...
Jogos de mãos...
Cabeça afirmativa...
Ah! Deus!
Tão rápida é a partida.
Num piscar de olhos e lá se foi a vida...
Os bons momentos -
Quem sabe os pensamentos.
Eis agora meu lamento!
Tudo lançado ao vento.
Agora, jaz num passado o que foi construído;
Os sonhos foram apagados, diminuídos.
Parece que foram do mundo, subtraídos,
Externados dessa realidade.
Sim! Percebo a tristeza.
Cultuava - e não sabia - a beleza.
Penso que me restam vultos, sulcos;
Vagos de solidão.
Já não tenho a mão amiga para segurar.
Tenho agora que me contentar com poucas lembranças;
Com sorrisos da época de criança;
Com a soturna e doentia recordação.
Ah... Pudera ter fora do peito o coração.
Mas nunca temos o que queremos.
É necessário que nos conformemos,
Pois a partida também nos marca em humanidade,
Prova o quão é pouca a nossa intensidade;
O nosso modo de ver a vida.
Dsoli