Fragilidade

Na fragilidade de seu não

Pretensas dissimulações

Contornos

Torturando sonhos.

Mensageiro cativo

De seus poemas de amor.

No cedido silêncio

De alguma forma

Quero versejar

Seu instante

De profusa dor.

Não desejo teu sofrer

Quero bem antes

Teu bem querer.

Se fosse possível

Um esvaziar amigo

Concordável

Menos sofrível.

Mas não há a clareza da partida

Mesmo nesta vida

Já paralela a sua

Fica sempre um lampejo

Sua ausência

Mais parece um despejo

Deixando a vida...crua.

Lucinda
Enviado por Lucinda em 10/12/2010
Código do texto: T2664801
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