Relato Inconsequente Parte 2
Se infatizas diante da escuridão , onde as sombras repelem pontos luminosos ... Onde eu ousava com o meu espiral mágico e ligava seus traços te revelando ... Eu sempre te olhava na caida da noite , a espera de teu lindo sorrizo ... Mas sempre me molhava com a chuva que vinham dos seus olhos chorando .
Queime minhas cortinas , as que escondem o meu preciozo espetáculo ... Que de um eterno show de graças , se transformou nesse relato inconsequente ... Estive por tantas vezes atrás desse palco , mas sempre sendo o mesmo palhaço ... Que você nunca percebeu que minha alegria nunca chegou a estar presente .
Quebre os espelhos que refletem minha constante personalidade ... És apenas irrelevante em astúcia a incapacidade dos meus atos ... Tu subordinas meus desejos em meio a tanta fraqueza do meu coração ... E ainda idolatra falsas canções que sempre tentam fingir meus fatos .
Tire qualquer indício de superioridade de meus pensamentos ... Pois só me encontro em vida no embalo da fantasiada saudade ... Elimine meu descanso da noite , me jogando um balde de agua fria ... Para que eu acorde pra vida e aprenda a viver somente na realidade .
Leve embora para o infinito , os imprevisiveis livros de minha estante ... As vezes as palavras me confundem e me deixam um tanto indignado ... Você que deseja me jogar em um mar , alegando que me levaria a tantos lugares ... Mas sabe , que se me jogasse pra dentro dele , eu apenas morreria afogado .
* Para aqueles que gostarem da poesia , leiam também a primeira parte , minha primeira poesia publicada aqui no recanto
Relato Inconsequente
Publicado no Recanto das Letras em 29/10/2010
Código do texto: T2585818